Microscópio

1. INTRODUÇÃO
O microscópio óptico foi criado em 1591 pelos holandeses Hans Janssen e seu filho Zacarias, que eram fabricantes óculos, na época eles ampliavam imagens e observavam objetos pequenos por meio de duas lentes de vidro montadas na extremidade de um tubo. Mais tarde outro holandês, Antonie Leewenhoek construiu um micoscópio de apenas uma lente entre placas de cobre. Robert Hooke, construiu um microscópio ainda mais poderoso, com duas lentes, a ocular e a objetiva, sendo esse o microscópio composto.
No microscópio óptico a intensidade da luz pode ser regulada direta ou indiretamente, sendo a primeira forma através do reostato que atua na fonte luminosa, ou, da segunda forma através do condensador e do diafragma.
A ampliação é o número de vezes que a imagem é aumentada em relação ao objeto real, função do poder de ampliação da objetiva e da ocular utilizadas.
A imagem vista, também é função do poder de resolução, que nada mais é do que a capacidade que a lente tem de discernir objetos muito próximos. A resolução depende do comprimento de onda utilizada, em um microscópio óptico a mesma é cerca de 0,2µm.
Os microscópios ópticos são constituídos de uma componente mecânica e uma óptica. Os componentes mecânicos são: pé ou base, braço, platina, revólver, tubo ou canhão, parafuso macrométrico e parafuso micrométrico. Já os ópticos são o condensador, diafragma, fonte luminosa, lente ocular e a lente objetiva. O material a ser analisado nessa prática, a Phytophthora é um gênero do protistas dentro do filo Oomycota, reinoStraminipila . Até a década de noventa, somente 54 espécies desse gênero haviam sido descritas. Desde então, avançou-se muito nos estudos sobre esses, recuperando em florestas semi-naturais, 23 novas espécies das quais 13 foram descritas oficialmente.
Esses fungos atacam principalmente as plantas dicotiledôneas, infectando a coroa, raiz interior do tronco e ramos das árvores mais velhas, podendo ser a reprodução sexuada ou assexuada.