gorduras
A substância é responsável por dar mais consistência aos produtos industrializados, melhorando sua textura e deixando-os crocantes e conservados por mais tempo
Enquanto a primeira acusa a substância de ser responsável pela formação da gordura visceral, ou o famoso “pneuzinho” na cintura — que pode desencadear síndrome metabólica, diabetes e pressão alta, entre outros problemas sérios —, a segunda alerta que consumir 5 g diárias desse tipo de gordura aumenta em 25% o risco de doenças cardíacas.
Para entender a gravidade da situação, saiba que, no Brasil, estima-se que o consumo per capita desse componente sejam 6,6 g diárias, uma quantia considerada abusiva levando em consideração que o indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) são 2 g.
AFINAL, O QUE É?
“São gorduras insaturadas que sofrem um processo de hidrogenação das gorduras vegetais (quando os líquidos em temperatura ambiente passam para a forma sólida ou semissólida)”, explica Durval Ribas Filho, nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).
As trans estão presentes nas batatas fritas, nos bolos, nos biscoitos cream cracker e nas bolachas recheadas, no chocolate, nos salgadinhos, no sorvete, na pipoca de micro-ondas, na margarina e em muitos outros alimentos industrializados. Tudo porque a substância é a responsável por dar mais consistência a esses produtos, melhorando sua textura, deixando-os mais crocantes, e conservando-os por mais tempo.
SEMPRE PRESENTE
Os ácidos graxos trans (o nome oficial) não surgiram de