microscopio eletronico
A história da microscopia começa com o fabrico das primeiras lentes ópticas, através do polimento do vidro, por fiorentino Salvino d´Amato, em 1285. A ideia de combinar lentes para aumentar o tamanho dos objetos mais pequenos data de 1590 e deve-se a Zacharias Janssen, sendo o primeiro microscópio por ele desenvolvido capaz de uma ampliação de cerca de 30x. A capacidade de ampliação foi evoluindo em consequência do aperfeiçoamento das lentes. Em 1655, o inglês Robert Hooke criou o primeiro microscópio composto, onde dois sistemas de lentes, a lente ocular e a lente objetiva, foram usados.
O aperfeiçoamento do microscópio óptico foi conduzido até um ponto tal que a única limitação era o grande comprimento de onda da radiação (luz visível) utilizada para iluminação, o que impedia a obtenção de um maior poder de resolução. Esta dificuldade levou os cientistas a procurarem um modelo de microscópio que, usando outro tipo de radiação para iluminação (com menor comprimento de onda que a luz visível), permitisse aumentar ainda mais a resolução. Em 1924, o físico Louis de Broglie, constatou que um feixe de eletrões apresenta um comportamento idêntico aos raios luminosos, mas com um comprimento de onda 10.000x menor, o que lança os fundamentos da microscopia electrónica. Estavam assim elaboradas as bases teóricas do microscópio electrónico, sendo o primeiro aparelho construído em 1931/1932 por Ernst Ruska (Prémio Nobel da Fisíca em 1986) e por Max Knoll.
A visita realizada ao Centro de Microscopia Eletrónica,