Microscópio eletrônico de varredura
Departamento de Química
Relatório Experimento 8
MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA - MEV
Química Analítica Experimental
- 2012 -
OBJETIVOS
Analisar a morfologia de uma amostra de filamento de tungstênio de lâmpadas incandescentes com o auxílio de um microscópio eletrônico de varredura. A partir de tal análise identificar as possíveis causas para a vida útil das lâmpadas serem menor que as expressas pelo fabricante.
RESUMO DO MÉTODO O microscópio eletrônico de varredura (MEV) é um instrumento analítico que pode fornecer rapidamente informações sobre a morfologia e identificação de elementos químicos de uma amostra sólida. Sua utilização é comum em biologia, odontologia, farmácia, engenharia, química, metalurgia, física, medicina e geologia. No MEV os elétrons são emitidos pelo catodo de um filamento de tungstênio que está a uma temperatura de aproximadamente 2760° C (emissão termoiônica) e atraídos pelo anodo. A temperatura do filamento depende do material a ser analisado. Então, o feixe de elétrons de alta energia colide com a amostra do material a ser analisado, gerando novos elétrons, que podem ser de três tipos: retroespalhados, secundários ou de Auger. Tais elétrons serão utilizados para fazer a leitura da amostra. Os elétrons retroespalhados podem ser emitidos por três formas. Elétrons espalhados elasticamente conservam sua energia, mas mudam de direção; os elétrons espalhados inelasticamente saem com uma energia menor que a do feixe; e os elétrons de plasmons, que utilizam a energia para mudarem de camada. Os elétrons secundários são formados pela interação entre o feixe de elétrons incidentes com elétrons fracamente ligados ao núcleo. São os mais importantes para a leitura da amostra e possuem baixa energia (menor que 50 eV). Por fim, os elétrons Auger são emitidos quando a amostra é atravessada pelo feixe de elétrons. A correção do da direção do feixe de elétrons é feita pela lente magnética e