microorganismos e biotecnologia
Microrganismos geneticamente modificados e algumas implicações para a saúde ambiental.
O interesse pelo controle biotecnológico tem crescido consideravelmente no mundo, em resposta aos problemas encontrados pelo uso dos agrotóxicos em larga escala na produção agrícola. A biotecnologia é uma área de biociência aplicada e tecnológica que envolve as aplicações práticas dos organismos biológicos, de seus componentes celulares para a manufatura e produtos industriais e para o manejo ambiental. A biotecnologia e suas novas ferramentas de manipulação e transferência gênica permite o desenvolvimento de plantas e animais modificados com grande diversidade de atributos.
A biotecnologia traz no entanto desafios tremendos nesta era de globalização. Os interesses ambientais, políticos e econômicos tem dominado o debate em torno desta tecnologia e sua aplicação tem levado a questionamentos e dúvidas acerca dos impactos reais e potenciais para a sociedade e os agroecossistemas. As questões correntes sobre a biotecnologia dizem respeito à praticamente toda a sociedade moderna, e trazem à tona diversas correntes de debates relacionados a conceitos e limites no tocante a saúde, meio ambiente, mercados, etc. O contexto socio-econômico em que estas tecnologias são desenvolvidas e utilizadas determinará quais impactos serão benéficos ou maléficos.
Uma grande tendência é o uso de organismos geneticamente modificados (OGM) no controle de pragas. O uso desta tecnologia contudo poderá provocar efeitos na conservação e na utilização da biodiversidade. No entanto problemas em pesquisa agropecuária são freqüentemente difíceis e complexos e requerem intensos estudos por longos períodos. Microrganismos geneticamente modificados (MGM) apresentam potencial econômico considerável na medida em que podem reduzir o uso de agrotóxicos e aumentar a produção agrícola, tornando o microrganismo por exemplo capaz de melhor colonizar a rizosfera, melhorar a