microempresas
As estruturas organizacionais observadas indicam que as pequenas empresas apresentam um organismo burocrático com um único nível hierárquico. Ao crescer, desenvolvem uma estrutura elementar, baseada nas funções de produção, comercialização e administração de pessoal.
O tipo de administração dessas unidades confunde-se com a própria companhia, quando o proprietário (diretor-geral e fundador) exerce uma direção unipessoal e autoritária, coordenando as áreas operacionais e tomando todas as decisões. Para desenvolver-se, implanta uma divisão real do trabalho e inicia a procura por profissionais habilitados para dirigi-la e gerenciá-la.
A origem do capital na pequena empresa está na economia familiar, de empréstimos obtidos por linhas especiais de crédito, ou é proveniente de um dos sócios. A companhia torna-se o meio de vida do proprietário e o nível de reinvestimento é muito baixo, pois a preocupação maior é com a sobrevivência, embora ele comece a pensar em termos de lucro, mais do que a simples remuneração pelo seu trabalho. Quando amplia suas operações, o retorno sobre o investimento é maximizado e o reinvestimento faz parte da rotina de planejamento da organização.
A relação do proprietário com o modo de produção demonstra uma separação rudimentar entre os processos técnicos e as atividades administrativas. A organização, ao apresentar sinais de ampliação, incrementa, por meio de profissionais, as funções de caráter administrativo.
O nível de assessoramento é muito restrito, e os sistemas de controle são pessoais. Para crescer, passa a exigir um assessoramento interno inicial mais sofisticado, ampliando o externo, e os sistemas de decisões operacionais e estratégicas implantados permitem maior delegação, baseando-se em regras previamente consideradas.
As políticas de administração de pessoal são assistemáticas e, com freqüência, paternalistas. Quando há crescimento, estabelecem-se políticas mais coerentes, com