O Capítulo 6 é o primeiro de uma série de três capítulos que apresentam a teoria básica da oferta. Antes de prosseguir com a matéria, pode ser interessante apresentar uma revisão ou resumo da derivação da demanda, além de uma discussão geral sobre a teoria da oferta competitiva. A revisão pode ser útil para os estudantes devido às semelhanças entre a teoria da demanda e a da oferta. Freqüentemente, os estudantes consideram a teoria da oferta mais fácil de entender do que a da demanda, por ser menos abstrata e, também, por abordar conceitos relativamente familiares. Devido às semelhanças entre as duas teorias, ao estudar a oferta os estudantes serão capazes de entender melhor também a teoria da demanda. Neste capítulo, é importante discutir cuidadosamente as definições dos conceitos apresentados, pois estes formarão a base da análise a ser desenvolvida nos dois capítulos seguintes. Se, por um lado, o conceito de função de produção não é difícil, por outro lado, sua representação matemática e gráfica pode causar alguma confusão. Quanto mais exemplos forem discutidos em sala de aula, melhor. Ao se descrever e desenhar uma função de produção com a produção no eixo vertical e um insumo no eixo horizontal, deve-se ressaltar que a função de produção é a equação relativa ao limite do conjunto de produção e, portanto, define o nível de produção mais alto possível para qualquer nível de insumos. Ao longo de toda a discussão da teoria da oferta, supõe-se que a condição de eficiência técnica seja satisfeita. Pode-se abrir uma discussão sobre a importância dos aumentos de produtividade e o conceito de curvas de aprendizado. Os exemplos 1 e 2 do texto fornecem ótimo material para discussão. O gráfico da função de produção conduz naturalmente à discussão sobre produto marginal e rendimentos decrescentes. É importante enfatizar que os rendimentos decrescentes existem pelo fato de alguns fatores serem fixos por definição e que a ocorrência de rendimentos decrescentes não