microeconomia
Efetivamente, o foco de interesse da microeconomia é, antes de tudo, o estudo das escolhas dos agentes económicos, isto é, da forma como estes procedem dado um conjunto de diferentes opções, comparando os benefícios e inconvenientes para a prossecução dos seus objetivos ou para a satisfação dos seus interesses - o postulado utilitarista.
A microeconomia estuda as interações que ocorrem nos mercados em função da informação existente e da regulação estatal. Distinguem-se os mercado de bens e serviços dos mercados de fatores de produção, capital e trabalho, por terem diferentes agentes e formas de funcionamento.
A teoria compara os agregados da quantidade global demandada pelos compradores e da quantidade fornecida pelos vendedores, o que determina o preço.
Constrói modelos que descrevem como o mercado pode conseguir o equilíbrio entre o preço e a quantidade, ou como pode reagir a alterações do mercado ao longo do tempo, que é o que se denomina de mecanismo da oferta e da procura.
As estruturas de mercado, como a concorrência perfeita e o monopólio, são analisadas para tirar conclusões sobre o seu comportamento e a sua eficiência económica.
Uma análise em equilíbrio geral é um estudo mais abrangente, que permite avaliar as consequências sobre os outros mercados, para compreender as interações e os mecanismos que podem levar a uma situação de equilíbrio.
Teoria microeconómica tradicional
A teoria microeconómica standard assume que os agentes económicos, as famílias ou as empresas, são "racionais", isto é, supõe-se terem habilidades cognitivas e informações suficientes para, por um lado, construir critérios de escolha entre diferentes opções possíveis, por outro, para maximizar a sua satisfação dadas as restrições a que estão sujeitos. Presume-se que são capazes de identificar as restrições sobre estas escolhas, tanto restrições "internas" (as suas capacidade tecnológica, no caso das empresas, por exemplo), como as "externas" (por exemplo, as