Família e trabalho na reestruturação produtiva: ausência de políticas de emprego e deterioração das condições de vida.
(colocar nome do curso)
Introdução
Desde os meados da década de 70, a população do planeta pode sentir as grandes transformações que ocorreram no processo produtivo e nas relações de trabalho. Tais mudanças devem-se às grandes alterações no padrão de industrialização fordista, nos países centrais. Frente à crise que se instaurou, o capital respondeu com o neoliberalismo e a reestruturação produtiva, ocasionando mudanças intensas no âmbito trabalhista, o desemprego estrutural, a precarização do trabalho, etc. No Brasil, dos anos 90 as mudanças foram intensas, com um impactando profundamente os processos de produção, reprodução e gestão da força de trabalho. Alguns problemas se tornaram bastante presentes e constantes, como a queda do emprego formal, a contração dos salários e a precarização das relações de trabalho.
Tais fatores levaram a uma nova divisão social trabalhista, já que não somente o chefe de família, mas outros membros tiveram que cooncorrer no mercado de trabalho, em vista da falta de empregos e do achatamento do salário, dessa forma, o que se viu, à partir da década de 70 e, principalmente nos anos 90, é que a porcentagem de outros membros da família que se tornaram provedores aumentou consideravelmente. E aumentou também o número de mulheres trabalhando, o que originou uma nova e diferenciada estrutura familiar, com famílias unoparentais, ou ainda aquelas onde a mulher passou a ser chefe de família, por ser o principal provedor, havendo ainda vários outros tipos de estrutura famíliar, conforme podemos observar ao longo deste trabalho.
1 – A reestruturação produtiva e a divisão social do trabalho.
Levando-se em consideração a crise oriunda da estruturação produtiva que assolou o país desde a virada dos anos 70/80 até hoje, é possível perceber, com grande clareza as tranformações nas relações de