Microbiologia
A Segurança Microbiológica está inserida na Segurança Alimentar, que tem sido definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Organização para Alimentos e Agricultura das Nações Unidas (FAO) como o estado existente quando todas as pessoas, em todos os momentos, têm acesso físico e econômico a uma alimentação que seja suficiente, segura, nutritiva e que atenda a necessidades nutricionais e preferências alimentares, de modo a proporcionar uma vida ativa e saudável. Dessa forma, a segurança microbiológica visa a ampla distribuição de alimentos livres de microrganismos que possam disseminar Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA), com o objetivo de garantir a saúde da população.
De uma forma geral, tomando o Brasil como exemplo, dois pontos fundamentais são saneamento básico e educação sanitária da população mais desfavorecida. Uma vez resolvidas essas duas questões, é importante esclarecer a população sobre as determinações da Vigilância Sanitária e do Ministério da Agricultura, de modo que o consumidor conheça os pré-requisitos para escolher um alimento seguro para consumo no supermercado.
Em nível de agricultura, um pré-requisito é a implantação de Boas Práticas Agrícolas (BPA) que abrangem todo o cultivo desde o preparo do solo, passando pela colheita até o transporte e distribuição dos alimentos, de modo a garantir alimentos seguros.
Na indústria, é necessário aplicar ferramentas de qualidade como as Boas Práticas de Fabricação (BPF), que, como em BPA, têm o princípio de garantir produtos seguros abrangendo a escolha da matéria-prima, o processamento, o transporte e a distribuição desses produtos.
A Segurança Microbiológica deve ser orientada para garantir a saúde da população. Isso envolve