Microbiologia
Vários aminoácidos devem estar presentes na dieta para satisfazer as necessidades do organismo, enquanto outros, não. Como conseqüência, a qualidade nutricional das proteínas pode ser determinada pelo tipo e pela quantidade de seus aminoácidos constituintes4.
Alguns aminoácidos são classificados como essenciais4; estes não podem ser sintetizados pelo organismo humano em quantidades suficientes no corpo. Assim, devem ser fornecidos pela dieta em quantidades suficientes para atender às necessidades corporais3. São eles: treonina, triptofano, histidina, lisina, leucina, isoleucina, metionina, valina, fenilalanina e, possivelmente, arginina. Ausência ou inadequada ingestão de alguns desses aminoácidos resulta em balanço nitrogenado negativo (perda de N pelo organismo), perda de peso e déficit do crescimento4.
Os aminoácidos não essenciais são: alanina, ácido aspártico, ácido glutâmico, glicina, prolina e serina. São igualmente importantes na estrutura protéica; no entanto, se houver deficiência na ingestão de um deles, podem ser sintetizados em nível celular a partir de aminoácidos essenciais ou de precursores contendo carbono e nitrogênio4.
Uma terceira classe de aminoácidos foi introduzida - a dos “Condicionalmente Essenciais” - como aqueles que podem ser considerados essenciais em determinados estados fisiológicos de desenvolvimento e determinada condição clínica. É o caso da taurina, cisteína e possivelmente da tirosina que podem ser condicionalmente essenciais nos prematuros (Tabela