Hobbes, o leviatã
Hobbes começa o capítulo XIII “Condição Natural da Humanidade relativamente à sua Felicidade e Miséria”, explicitando que todos os seres humanos nascem dotados igualmente de forças físicas e espirituais, e mesmo no caso da primeira igualdade se um homem for mais fraco que outro, ele tem força suficiente para mata-lo. Já na faculdade do espírito a dificuldade de entender e aceitar que somo iguais se dá devido a vaidade de nossa sabedoria.
Porém dessa igualdade é derivada a desconfiança e consequentemente a guerra. Pois o homem tem paixões bem parecidas e cada um sente o direito de seguir esses anseios. Assim eles se esforçam para atingirem essas metas vencendo uns aos outros. Por isso Hobbes acredita em um poder que dominaria os homens, para a própria conservação destes. “Além disso, os homens não tiram prazer algum da companhia uns dos outros quando não existe um poder capaz de intimidar a todos.” (HOBBES, 2003 p.108).
Existem três causas principais que geram discórdia entre os homens:
- Competição, visando maior beneficio.
- Desconfiança, pois esta seria um modo de nos deixar atentos para nos dar segurança.
- Glória, que visa a reputação.
Assim sem o Estado e a ordem só existe o medo! Se a segurança depender apenas da própria força de cada homem não haveria paz, Hobbes diz que prevaleceria a guerra de todos contra todos (HOBBES, 2003, p.111). Disso resultam duas consequências: ausência da ideia de justiça e injustiça (apenas existem onde há um poder e leis), e de propriedade, já que não há domínio, cada um possui apenas o que consegue conservar.
Capítulo XIV. “Da primeira e segunda Leis Naturais e dos Contratos.” E Capítullo XV De Outras Leis de Natureza. O Direito de Natureza, segundo Hobbes é a liberdade que possuímos para fazer o necessário à preservação da nossa vida, sendo a liberdade “a ausência de