Micro
Os biocombustíveis constituem recursos não-tóxicos, biodegradáveis e renováveis, e estão associados a vantagens ambientais uma vez que permitem a redução das emissões poluentes, nomeadamente de gases com efeito de estufa, pelo que, no panorama actual, representam uma alternativa energética cada vez mais explorada. Contudo, a actual geração de biocombustíveis com recurso a culturas alimentares, como canola, milho, soja, açúcar e colza têm conduzido a um aumento do preço dos alimentos e à desflorestação agravada, além de produzirem elevadas emissões de gases com efeito estufa. (ANTUNES, et al. 2010).
A vantagem dos biocombustíveis em relação aos combustíveis fósseis é a diminuição de emissão de CO2, SO, fuligem e hidrocarbonetos. Entre as muitas alternativas de produção de biocombustíveis, o cultivo intensivo de algas e fungos vem recebendo especial atenção devido à possibilidade de se produzir até 200 vezes mais óleo ou açúcar por hectare, sem a necessidade do uso de terras férteis.Tanto as algas como os fungos podem ser colhidos em poucos dias, o que não exige infraestrutura para armazenamento. (SUAREZ, et al. 2011).
Enquanto a soja produz de 0,2 a 0,4 toneladas de óleo por hectare, o pinhão-manso produz de 1 a 6 toneladas de óleo por hectare e o dendê, de 3 a 6 toneladas de óleo por