Micos
Todo dourado, só a cara dourada ou todo preto. Esses animais tem chamado a atenção devido ao risco que correm de serem como tantos outros, extintos. Restam poucos, sendo que metade estão em cativeiros. Dada à perigosa situação destes primatas, desde 1984, foram introduzidos na natureza vários exemplares criados em cativeiro, mas os resultados tiveram êxito relativo, visto que, até 2004, somente 65% dos animais sobreviveram por mais de seis meses. Ainda é um número pequeno para a continuidade das espécies.
O programa de conservação para a espécie teve início nos anos 70 por meio da colaboração entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis—IBAMA o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro CPRJ e o National Zoological Park / Smithsonian Institution, sendo que, hoje, o compromisso entre essas entidades transformou-se num esforço interdisciplinar e internacional para preservar esta espécie e seu habitat, a fim de assegurar sua sobrevivência por meio de atividades de conservação, educação e pesquisa.
Micos Leões
Existem quatro espécies de micos-leões e todas são endêmicas da Mata Atlântica brasileira. São do gênero Leontopithecus, são animais diurnos e arborícolas e têm hábitos gregários, vivendo em grupos familiares. Os pêlos da cabeça destes primatas são mais longos do que do restante do corpo e fazem lembrar a juba de um leão, daí a razão do seu nome popular. Os micos-leões são conhecidos no mundo todo como símbolos da conservação ambiental no Brasil, sendo espécies bandeiras na luta pela preservação do meio ambiente. As quatro espécies de Mico Leão, estao ameaçados de extinção. São elas:
Mico leão dourado (Leontoithecus rosália),
Mico Leão da cara dourada (Leontopithecus chrysomelas),
Mico Leão preto (Leontopithecus chrysopygus) e
Mico Leão da cara Preta (Leontopithecus caissara)
São ligeiramente menores