Michel Maffesoli - Saturação
Michel Maffesoli em sua Saturação, de inicio procura estabelecer uma diferenciação entre opinião pública e opinião publicada. Esta ultima se relaciona com as idéias convencionais, mais bem aceitas, o que leva a uma generalização. A idéia de crise numa civilização, segundo o autor, expressa a necessidade de retorno as origens, quando já se alcançou o apogeu. A partir daí Maffesoli aponta a idéia de que neste ponto a época fica a espera de seu apocalipse por este “expressar o necessário (re)começo daquilo que se esclerosou” além disso este tem a função de revelar o que estava oculto. Ou seja, a cada época vão surgindo renovações. As mutações ocorrem primeiramente nas mentes, dessa forma elas são responsáveis pelas transformações. O autor irá abordar sobre as tribos pós-modernas e a necessidade de se acostumar com seus hábitos e de não estigmatizá-las. O mesmo ainda cita em relação à modernidade a “homogeneização do mundo” na qual valores específicos se tornaram valores universais, buscando expelir as diferenças. Maffesoli faz uma crítica e excessiva importância que se dá a moral: “Dentro do moralista há, sempre, um ressentido que dorme”. Todos estes aspectos seriam responsáveis pela retirada do corpo coletivo e individual a sua capacidade de emitir reações necessárias a sua sobrevivência. Maffesoli cria uma definição da pós-modernidade: “sinergia entre o arcaico e o desenvolvimento tecnológico.” O mesmo a partir deste ponto passa a destacar a internet e as redes sociais como geradoras de uma nova forma de comunicação e de encontro. O capitulo intitulado “Ruma à guerra civil?” o autor aponta que “as elites defasadas são o pavio da guerra civil latente que é um elemento notável da época”, pois escrevem e publicam suas teorias de maneira irresponsável causando conflitos na sociedade. O autor retoma a idéia já inicialmente apresentada de que “o apogeu de um valor provoca