Saturação / michel maffesoli / resenha
2683 palavras
11 páginas
Prefácio à Edição Brasileira O autor inicia prefácio comparando o fato da matriz social estar em uma onda gigantesca, e diz que a sua conseqüência é uma ressaca. O autor quer apresentar com isso que a atitude da elite pensante está resultando em vários problemas os quais não se pode imaginar a amplitude. Ele fala também da importância de ter humildade para reconhecer a mudança que esta ocorrendo, essa mudança segundo o autor é uma passagem de um estado de coisas a outro e que não é algo novo, essa mudanças estão ocorrendo a tempos, e tais mudanças consistem em um retorno violento de coisas que já julgávamos ultrapassadas, esse retorno é a ressaca que ele menciona no incio. Ele apresenta o conceito de saturação, o que importante, uma vez que é o nome da obra e segundo o seu conceito, faz com que ao ler o nome do livro, entenda do que se trata. Saturação corresponde a um processo, quase químico, que dá conta da desestruturação de um dado corpo e que é seguida pela reestruturação desse corpo com os mesmos elementos daquilo que foi desconstruído. Essa saturação que Maffesoli se refere nada mais é que o efeito da matriz social infecunda, ou seja, a ressaca; ela se encontra na filosofia, na literatura, na política e também na existência do cotidiano, uma vez que se trata (...) de uma estrutura antropológica. As mutações, transmutações e ondas que resultam na ressaca normalmente gera temor e terremotos o que provoca medo. Assim o autor conclui que é mais fácil permanecer no conformismo do que mudar e é isso que a elite pensante deseja: permanecer no conformismo para não ter graves consequência, o que não é totalmente certo, visto que esse conformismo também gera consequências, as quais na maioria das vezes não são boas. O conformismo consiste em não considerar o objeto para poder estudá-lo, ou seja, instala-se uma recusa de enxergar o vivido. O autor Maffesoli diz que mesmo em tempos de crise a “elite pensante” insiste em