Michel foucaut e as relações de poder
O texto de José Albuquerque traz a visão de Michel Foucault sobre o poder, que expressa principalmente a possibilidade de concepção de poder sem a figura de um rei. A abordagem feita pelo autor tenta tirar do leitor a idéia baseada em senso comum de que o poder é algo que é exercido para obter aquilo que se deseja e algo que pode ser tomado ou passado para outrem.
Para exemplificar, o autor traça um paralelo entre dois pontos simples A (rei) e B (súditos). Levando em conta que A exerce poder sobre B para obter algo de B, se chega a conclusão de que poder é a capacidade de conquistar e manter seus objetivos. Antagonizando esta idéia o autor ainda destaca a visão de Thomas Hobbes sobre poder: O poder é um objeto (um conjunto de recursos) possuído pelo rei (a autoridade suprema) e oferecido pelos seus súditos (os indivíduos da sociedade.
Thomas Hobbes ainda materializou essa entidade portadora de poder e a chamou de Leviatã, sendo esta entidade muito simbolizada pela figura de um rei guerreiro , cujo corpo é composto por uma infinidade de corpos de seus súditos. A colocação dessa simbologia feita pelo autor da mais ênfase na idéia de que o poder não começa a ser exercido no topo ou na nata da sociedade, mas sim que o poder desse figura maior, no caso o rei, nada mais é do que a soma dos ou incorporação dos “poderes” dos seus súditos.
Basicamente, José Albuquerque leva o leitor a indagar que o poder não é um “objeto” que possa ser passado ou tomado de uma mão para