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Conclusão

“A mim tudo é permitido, mas nem tudo me convém. A mim tudo é permitido, mas não me deixarei dominar por coisa alguma.” Ao analisarmos a passagem do apóstolo Paulo de forma filosófica deduz-se que: tudo posso tudo quero, mas eu devo? Quero, mas não posso; até posso, se burlar alguma regra, mas eu devo? Se sobre um olhar da ética o que posso é definido como o conjunto de valores e princípios que todos usamos, ou deveríamos usar para definir as três grandes questões da vida, que são: querer, dever e poder. Existem coisas que eu quero, mas não posso. Coisas que eu posso, mas não devo e coisas que devo, mas não quero. Na segunda frase: “A mim tudo é permitido, mas não me deixarei dominar por coisa alguma” infere-se que o indivíduo possui a liberdade para ir e vir, porém, se este possui a consciência moral e sabe as consequências de seus atos deve-se agir racionalmente sabendo que a liberdade existente coincide com suas ações e a maneira como o indivíduo lidaria com tais consequências.
A relação existente entre a liberdade e a responsabilidade é uma relação de dependência, afim de que o indivíduo é livre quando se é responsável e vice-versa, ou seja, este é capaz de querer e poder, mas deve escolher e decidir racionalmente, com consciência, tendo assim responsabilidade e sendo capaz de assumir as causas e as consequências de suas ações.
Para que se alcance verdadeiramente a independência que é tão sonhada por muitas pessoas é necessário que se mantenha um equilíbrio entre a liberdade de poder fazer o que bem entender, a responsabilidade para que se tomem decisões racionais e principalmente a não intervenção na liberdade do outro, já que, o modo de vida deste impõe limites à minha liberdade.
Vivemos em uma sociedade regida por normas que definem os direitos e obrigações para vivermos em harmonia social, essas normas tem um sentido muito significativo para o conceito do que é liberdade, pois querer e poder matar alguém, por exemplo, qualquer indivíduo