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BERGALLO, Laura “uma pose para posteridade”. Do livro CIBERMISTÉRIOS E OUTROS HORRORES.
Em “Uma pose para a posteridade”, dois primos tentam desvendar um mistério surpreendente. Analisando algumas fotos tiradas em uma festa de família, a narradora-personagem, Luana, notou que a cada foto que ela tirava do seu primo Zeca, uma sombra aparecia. Assustados, buscaram compreender o fato através de um fotógrafo, que indicou várias pessoas para ajuda-los, sem muito sucesso. Perceberam que a cada foto tirada a sombra ficava mais nítida e parecida com uma pessoa, enquanto, Zeca ficava fraco, mais parecido com um fantasma.
Fazendo uma alusão do conto de Laura Bergallo com nosso cotidiano, podemos notar certa semelhança, onde nossa pessoa perante a sociedade é cada vez mais baseada nos nossos dados digitais e cada vez menos na pessoa física, real. Desta forma, o que somos realmente vira um fantasma, desconhecido pela sociedade, ao passo que nossa vida virtual toma este lugar.
A era digital junto com as facilidades nos trouxe um problema a ser superado. Nossa imagem não pode ser baseada ou confundida com informações que chegam nas pessoas por meio de seus computadores por exemplo, o que deve valer realmente é a nossa presença física, real, incomparável e inconfundível, nossa personalidade não pode ser apenas uma sombra destoada na fotografia.
Resenha
BERGALLO, Laura “uma pose para posteridade”. Do livro CIBERMISTÉRIOS E OUTROS HORRORES.
Em “Uma pose para a posteridade”, dois primos tentam desvendar um mistério surpreendente. Analisando algumas fotos tiradas em uma festa de família, a narradora-personagem, Luana, notou que a cada foto que ela tirava do seu primo Zeca, uma sombra aparecia. Assustados, buscaram compreender o fato através de um fotógrafo, que indicou várias pessoas para ajuda-los, sem muito sucesso. Perceberam que a cada foto tirada a sombra ficava mais nítida e parecida com uma pessoa, enquanto, Zeca ficava fraco, mais parecido com um fantasma.