meu nome é radio
“motorzinho” usado pelo dentista precede a dor no dente (segundo estímulo); assim, o primeiro estímulo permite ao indivíduo evitar ou reduzir a magnitude do segundo. Tapamos o ouvido para evitar o estouro dos trovões ou desviamos o rosto para evitar a broca do dentista. Outro exemplo, bastante comum, é quando temos que pedir algum favor para uma pessoa. Quando percebemos que o semblante dela não está para conversa (primeiro estímulo), tendemos a evitar fazer o pedido naquele momento, nos poupando assim de uma resposta negativa (estímulo aversivo).
Por fim, a extinção é o processo no qual a resposta deixa de ser reforçada abruptamente. Como consequência , tal resposta, com o tempo, deixará de ser emitida. Um bom exemplo, citado por Bock, Furtado e Teixeira (2005) é quando alguém a quem se está paquerando deixa de demonstrar atenção, as “investidas” tenderão a desaparecer.
É evidente que o processo de extinção irá variar de comportamento para comportamento, isso a depender do reforçador utilizado. Caso o reforçador não seja tão poderoso, a extinção do comportamento poderá ser mais fácil, mas se o reforçador for importante para o indivíduo ele continuará se comportando durante um período maior de tempo, mesmo sem o reforço, até que a extinção se concretize.
Pensamos novamente no exemplo da paquera. Quanto maior for o interesse do paquerador, mesmo que o alvo de sua paquera não lhe dê atenção, esse irá insistir por um longo período antes de desistir. O mesmo acontece com uma criança que quer a atenção dos pais ou um doce em um supermercado: a depender do valor