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Revelações
Em uma quente tarde de verão, em meio a algumas brancas nuvens que moviam-se vagarosamente, o poderoso sol ostentava toda a sua imponência nos altos céus, enquanto que ouviasse ao longe, quebrando a voz do silêncio entre as vastas copas das árvores o agudo grilar das cigarras e o doce canto de diversos pássaros. E mais adiante, em meio a esta beleza natural, como vizinho, havia um conjunto de casas bem trabalhadas da Aldeia Wolf.
O Mago Than e Lorde Henry estavam caminhando pela aldeia, como sempre faziam desde que se conheceram ainda na infância. - Então Henry, como está às colheitas deste ano?- disse o mago interessado. - Este ano as colheitas estão mais fartas que ano passado, por isso estive pensando em fazer... – entrecortou a fala o Lorde ao ver o rosto de seu amigo.
De repente, Than ficara paralisado e com os olhos perdidos no infinito horizonte, Lorde Henry já sabia que o amigo estava tendo uma visão, e sempre que isso o acontecia ficava muito preocupado.
O mago sente seu corpo ficar muito leve, tudo a o seu redor passa a se movimentar muito lentamente, seus olhos e ouvidos habituados com a presença humana, nada mais vêem ou ouvem a sua volta. Devagar, o seu espírito separa-se dele, o ar assumi a aparência de uma graciosa brisa e ao mesmo tempo, uma sensação de estar sendo puxado toma-lhe os sentidos. Tudo muda mais rapidamente e ele se depara com uma visão em direção ao que aparentava ser um mar tempestuoso com gigantescas ondas. Guiado por Réalta Nua ( em