Metodos dialiticos
FACULDADE DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA – FACENE
CAMILLA RAQUEL DE MELO
MÉTODOS DIALÍTICOS
(ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA)
JOÃO PESSOA/PB
2014
CAMILLA RAQUEL DE MELO
MÉTODOS DIALÍTICOS
(ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA)
Trabalho de complementação do segundo estágio da disciplina Enfermagem em Terapia Intensiva – (UTI), apresentada à faculdade de Enfermagem Nova Esperança – FACENE, como exigência para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.
JOÃO PESSOA/PB
2014
1. INTRODUÇÃO
1.1 INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA)
A insuficiência renal aguda (IRA) pode ser definida como perda da função renal, de maneira súbita, independentemente da etiologia ou mecanismos, provocando acúmulo de substâncias nitrogenadas (uréia e creatinina), acompanhada ou não da diminuição da diurese (COSTA, 2013). A insuficiência renal aguda (IRA) é considerada como uma doença do paciente hospitalizado. A incidência pode variar entre 2 a 5%. As Unidades de Terapia Intensiva têm uma incidência elevada de IRA, podendo, em alguns casos, chegar a 23%, a mortalidade é alta, especialmente nos casos em que há necessidade de diálise, com índices que variam de 37 a 88%. (COSTA, 1998).
1.2 CAUSAS
Insuficiência renal aguda pode ocorrer quando há:
Condição que diminui o fluxo sanguíneo para os rins;
Dano direto aos rins;
Uso de alguns medicamentos;
Bloqueio nos tubos de drenagem de urina dos rins (uréteres), fazendo com que os resíduos não consigam deixar o corpo através da urina.
1.2.1 FLUXO SANGUÍNEO INSUFICIENTE PARA OS RINS
Doenças e condições que podem retardar o fluxo de sangue para os rins e levar à insuficiência renal incluem:
Perda grave de sangue ou fluidos corporais;
Desidratação grave;
Medicamentos para pressão arterial;
Infarto;
Doenças cardiovasculares;
Infecções e sepse;
Insuficiência hepática;
Reações alérgicas graves (anafilaxia);