Metodos de linguagem
Raciocínio dedutivo ou método dedutivo é um tipo de raciocínio lógico que faz uso da dedução para obter uma conclusão a respeito de determinada argumento. A origem do método dedutivo é atribuída aos antigos gregos, com o silogismo do filósofo Aristóteles, sendo mais tarde desenvolvido por Descartes, Spinoza e Leibniz.
Galileu foi o precursor da indução experimental; ou seja, do método indutivo. Esse método prevê que pela indução experimental o pesquisador pode chegar a uma lei geral por meio da observação de certos casos particulares sobre o objeto (fenômeno/fato) observado. Nesse sentido, o pesquisador sai das constatações particulares sobre os fenômenos observados até as leis e teorias gerais. Pode-se concluir que a trajetória
É importante deixar claro que a dedução não oferece conhecimento novo, uma vez que sempre conduz à particularidade de uma lei geral previamente conhecida. O método dedutivo apenas organiza e especifica o conhecimento que já se possui, partindo de um ponto inteligível, ou seja, da verdade geral, já estabelecida, indo a outro ponto interior deste plano. O raciocínio dedutivo parte de uma hipótese geral sem referência com o mundo real, mas com o que o cientista, filósofo ou pensador imagina sobre o mundo. A fonte de verdade para um dedutivista é a lógica, para um indutivista é a experiência.
Exemplos do método dedutivo:
Todo vertebrado possui vértebras. Todos os cães são vertebrados. Logo, todos os cães têm vértebras.
Todo metal conduz eletricidade. O mercúrio é um metal. Logo, o mercúrio conduz eletricidade.
Nos exemplos apresentados, as duas premissas são verdadeiras, portanto a conclusão é verdadeira.
Curiosamente, o raciocínio dedutivo pode levar ao sofismo, um raciocínio falso, mas que possui aparência lógica. Exemplo:
As galinhas tem dois pés, homens tem dois pés, logo homens são galinhas.
Talvez o veículo que mais tenha contribuído para tornar famoso o método dedutivo foi a literatura