metodologia
Ultimamente tornou-se comum marcar manifestações pelas redes sociais, mas que nem sempre refletem o interesse comum do cidadão. Manifestações contra o aumento abusivo das passagens de ônibus, corrupção, condições de transporte, liberdade e igualdade ao acesso dos cidadãos a educação e a saúde foram temas explorados por tais manifestações. Contudo, da liberdade conquistada desde as manifestações dos caras pintadas no início dos anos 90, para a libertinagem atual existe uma terra de ninguém. Esta terra de ninguém ou utopia pode-se chamar de esquecimento. Esquecimento, pois Fernando Collor De Melo - o presidente impedido - alvo das manifestações de 1992, no teatro1 da política brasileira desempenha atualmente o papel de Senador da república, voltando à cena, eleito por aqueles que o cassaram. O movimento iniciado em Goiânia - GO contra o aumento abusivo das passagens de ônibus grassou as plagas brasileiras, envolvendo várias capitais. De onde, inicialmente surgiu como reivindicação vê-se um ponto final com o anúncio do aumento das mesmas passagens, 10 meses após o início das manifestações. Deduz que os manifestantes não tem objetivos patrióticos e sim auto egos de liberdade e de libertinagem, não conhecendo o limite que separa as duas.
Disse Maquiavel (1469-1527) em “O Príncipe”
“Deveis, portanto, saber que existem dois modos de combater: um com as leis e o outro com a força; o primeiro é próprio do homem e o segundo dos animais; mas, posto que o primeiro não baste, convém recorrer ao segundo ’’.
No Brasil aonde a corrupção vai do povo aos seus representantes, a justiça se torna questionável em seus objetivos e em suas leis. Todos esses atentados aos bens públicos refletem no comportamento social, às vezes com final inesperado. Vimos na mídia, ataques a instituições comerciais, financeiras, recentemente culminando na morte de um cinegrafista, agressões de policiais contra manifestantes, ataques contra a mesma