Metodologia Psicologia
Sempre fui encorajada a gostar de ler, pois meu irmão mais velho, nunca desgrudava dos livros. Desde cedo meus pais me deixavam à disposição livrinhos infantis e gibis, que eram lidos para mim, ou então eu simplesmente olhava as figuras, gostava muito quando minha mãe os lia comigo. Quando já conseguia entender as primeiras palavras, comecei a ler quadrinhos da Turma da Mônica. Por volta dos meus seis anos quando entrei na primeira série do ensino fundamental ganhei de presente o meu primeiro livro mais complexo: Memórias da Emília (tenho até hoje), lembro-me que ficava horas e horas olhando as poucas figuras e lendo devagar as palavras que conseguia. Lá havia muitos assuntos que despertavam minha curiosidade, cuja maioria era diversão. Também por esta época comecei a colecionar livrinhos infantis, como os das princesas, da bíblia, insetos e animais, que também ajudou muito no desenvolvimento da minha leitura. Durante a terceira série, tive uma professora chamada Sandra Regina que utilizou o método do cantinho da leitura, para incentivar cada aluno a ler uma obra infanto-juvenil. No começo era difícil, mas com sua ajuda e incentivação eu comecei a entender que quanto mais se lê, mais rápido se compreende textos novos.
Por volta do oitavo ou nono ano da escola, comecei a ler poemas e poesias, mas não gostei, então mudei de gênero literário, resolvi ler romances, foi ai que me apaixonei pela leitura.
Aos meus quinze anos de idade cansei de ler romance, mas então o que ler? Surgiu-me a pergunta. Foi então um dia conversando com minha professora de língua portuguesa Maria Edinalva, que ela sugeriu a leitura de ficção, antes achei a idéia chata porque compreendia como ficção uma história de suspense, só depois compreendi que se tratava de uma narrativa imaginária, irreal, criadas a partir da imaginação. Levei vários dias para terminar de ler o livro O Alienista de Machado de Assis, (se não me engano uns dos meus primeiros livros de ficção)