Metodologia filosófica
CURSO: FILOSOFIA
DISCIPLINA: METODOLOGIA FILOSÓFICA
PROFESSOR: Ms. GERALDO GONÇALVES DE LIMA
RESUMO INDICATIVO
RODRIGO AFONSO PEREIRA MATOS
PATOS DE MINAS, 2006.
RODRIGO AFONSO PEREIRA MATOS
METODOLOGIA FILOSÓFICA: A DISSERTAÇÃO
Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação na Disciplina Metodologia Filosófica, no Curso de filosofia no Seminário Maior "Dom José André Coimbra" da Diocese de Patos de Minas - MG, sob orientações do Professor Ms. Geraldo Gonçalves de Lima.
PATOS DE MINAS, 2006.
Capítulo I
Definição do exercício
I. Por que a dissertação filosófica?
Se a dissertação filosófica é um exercício difícil, é por razões filosóficas. Deve-se, antes de mais nada, verificar a racionalidade. Ela constitui um exercício coerente, tem suas regras próprias – que se pode aprender e às quais se pode obedecer. Tudo é suscetível de ser entendido e compreendido. O resto é uma questão de prática assídua. Examinaremos o que é a dissertação e o que ela não é para evitar as aparências enganosas. Eliminaremos assim os preconceitos negativos e negadores.
a – O exercício filosófico por excelência
A dissertação filosófica é uma experiência difícil, por duas razões: para o estudante que se depara com uma racionalidade ao mesmo tempo exigente e rebelde, para o professor que descobre sem disfarce, as conseqüências de seu ensino. O curso pode ser estimulante para todos; o resultado escrito desencoraja às vezes até os mais indiferentes. Basta considerar um maço de trabalhos, para se perceber isso: ideais, exemplos, referências apresentadas em desordem, ignorância da língua corrente e, obviamente, da língua técnica, etc. Em filosofia, uma dissertação filosófica não é comparável a um