Atividade Científica X Atividade Filosófica
Percebe-se que a atividade filosófica apresenta distinção clara da atividade científica. O ponto de vista de cada atividade, para uma determinada indagação, são diferentes apesar de tratar da mesma pergunta. A filosofia poderá, até certo ponto, responder sumariamente às perguntas direcionadas às atividades científicas e vice-versa. Certas respostas necessitarão de percepções sensoriais para que se tornem verdadeiras. É o caso da atividade científica. Do ponto de vista filosófico, a percepção sensorial para a validação ou não de uma determinada indagação, não é obrigatória. Ao contrário da atividade filosófica, a científica tem como característica resolver questões obrigatoriamente aficcionais.
Não cabe à atividade científica resolver questões que demandem discriminação de conceitos sobre o que é tal coisa. A filosofia, apesar de aparentemente resolver questões científicas, não a faz de modo satisfatório, como já mencionado anteriormente. Conclui-se que tais atividades são totalmente independentes. Essa independência ocorre por razões puramente metodológicas. Em outras palavras: a metodologia de resolução para um determinado problema estará restrita à satisfazer somente àquela pergunta e nenhuma outra mais.
A atividade científica, ao testar uma hipótese, deve-se levar em consideração a atribuição de um conceito, se é expressada ou não aos indivíduos da amostra da qual se pretende testar. As perguntas próprias da atividade filosófica exigem respostas que veiculem somente conceitos necessários. A idéia é mostrar, de forma satisfatória, a independência destas atividades.
Basicamente, a atividade filosófica trata de algo menos exigente em relação à atividade científica. Ela preocupa-se em responder determinadas questões sem a necessidade de prova-las experimentalmente, como ocorre na atividade científica. A atividade científica está intimamente ligada à percepção sensorial durante a resolução