Metodologia Anna Rossi
DE UM ESPAÇO URBANO DE
ENCONTRO
ANNALUISASIQUEIRAROSSI
ANNALUISASIQUEIRAROSSI
METODOLOGIA 8º semestre
PROF MARCO
1
|ÍNDICE
INTRODUÇÃO
3
5
PANORAMA HISTÓRICO
5
ASCENSÃO E AUGE
6
DECLÍNIO
CINEMA COMO MODIFICADOR URBANO
7
8
PROBLEMÁTICA
9
OBJETIVO
ÁREA DE DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
10
11
ESCOLHA DA ÁREA
12
OBJETO
12
IMPACTO DO PROJETO
13
CRONOGRAMA
14
SUMÁRIO ESQUEMÁTICO MONOGRAFIA
15
BIBLIOGRAFIA
2
"Aqui está a história- inseparável das imagens da relação do público paulistano com o hábito urbaníssimo, moderno e popular de ir ao cinema."
Maria Rita Kehl, sobre o livro ‘Salas de cinema em São Paulo’, do jornalista Inimá Simões.
|INTRODUÇÃO O hábito social de “ir ao cinema”, reinou por mais de trinta anos na cidade de São Paulo como principal forma de recreação coletiva, atingindo todo tipo de público indiscriminadamente.
As salas de cinema, localizadas principalmente na área central paulistana dos eixos da rua Direita com av. São Bento e XV de Novembro, de acordo com Inimá
Simões (1990) ,buscavam através de sua arquitetura por se dizer padronizada mundialmente (concebida da mesma forma em São Paulo, Nova Iorque, Paris,
México, etc.) ser parte da experiência lúdica cinematográfica, não só como espaço da projeção mas como parte intrínseca da experiência de fazer parte do filme. Porém, a frequência intensiva da sociedade nos cinemas entre as décadas de
1930 a 1960, não se deve somente à questão da preferência pessoal pela sétima arte. A cidade de São Paulo, apesar de seu crescimento intensivo, possuía uma carência extrema da presença de espaços de encontro e lazer, tendo sido o CCSP (Centro Cultural São Paulo) o primeiro chamado centro cultural paulistano inaugurado somente em 1982, em contra partida ao BijouPalace, primeiro sala de cinema regular na cidade, inaugurado 75 anos antes, em 1907.
Dessa forma, após analisar o breve histórico do significado social dos cinemas de rua na antiga São Paulo como espaço de