humanização em UTI
A humanização em terapia intensiva é uma temática que a cada dia apresenta desafios e envolve aos profissionais que nela atuam. A humanização e o acolhimento mostram-se como um resgate ao cuidado voltado para o respeito e valorização do ser humano. Neste contexto, a comunicação acolhedora e humanitária em unidade de tratamento intensivo merece destaque por existirem inúmeras lacunas no conhecimento científico voltados para o aspecto da relação humanística e acolhedora entre enfermagem, paciente, bem como a família dos mesmos. A Unidade de Terapia Intensiva é conhecida pelo ambiente frio e hostil, local onde freqüentemente a tecnologia sobrepõe-se em relação à humanização do cuidado. A desumanização em UTI não pode ser justificada com o avanço da tecnologia utilizada nesta área. A forma como a equipe lida com os recursos tecnológicos é que favorece o equilíbrio entre a máquina e o humano, proporcionando um cuidado holístico ao paciente e sua família ( pinho, santos. 2008) Para Vila e Rossi, (2002), mesmo sendo a unidade mais adequada para o atendimento a pacientes agudos graves, as UTIs mostram-se como um ambiente tenso, agressivo e traumatizante do contexto hospitalar. Estes aspectos não atingem apenas os pacientes e suas famílias, mas também os profissionais que ali atuam, fatores que prejudicam a relação humana e acolhedora entre os mesmos. Os pacientes atendidos em UTI necessitam de cuidado integral, não apenas voltados para o problema fisiopatológico, e sim, cuidado envolvendo a questão psicossocial, ambiental e familiar que são fatores intimamente ligados a doença física. Para Morais et al. (2009), humanizar significa acolher o paciente em sua integralidade, voltar-se para a solidariedade, no entendimento do ser em sua singularidade e na valorização da vida do indivíduo. Desta forma os profissionais de enfermagem devem utilizar a comunicação como instrumento para humanizar o cuidado, dialogando com o paciente e sua família de maneira a