Humanização uti
A literatura revela que a humanização não é apenas uma questão de mudança das instalações físicas, é principalmente uma mudança de comportamento e atitudes dos profissionais frente ao paciente e seus familiares, se estendendo além das intervenções tecnológicas e farmacológicas focalizadas no cliente. Diante destas considerações, podemos afirmar que os profissionais de saúde especialmente aqueles que vão atuar na UTI setor onde a carência dos pacientes é muito maior pela gravidade do problema de saúde, necessita ter uma preparação e um entendimento mais claro quanto à humanização nesta unidade.
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um setor cuja equipe de trabalho é composta por médicos, enfermeiros e pessoal de apoio, funciona vinte e quatro horas por dia durante todo o ano. Seu o objetivo é o atendimento contínuo a pacientes críticos do ponto de vista clínico, quer sejam adolescentes ou adultos, mediante prévia solicitação de seu médico assistente e de acordo com critérios de admissão estabelecidos pela equipe médica da UTI, respeitados claramente a capacidade de internamento da unidade.
De acordo com Vila e Rossi (2002), as UTIs surgiram a partir da necessidade de aperfeiçoamento e concentração de recursos materiais e humanos para o atendimento a pacientes graves, em estado crítico, mas tidos ainda como recuperáveis, e da necessidade de observação constante, assistência médica e de enfermagem contínua, centralizando os pacientes em um núcleo especializado.
Segundo a AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira (2004), humanizar a UTI significa cuidar do paciente como um todo, englobando o contexto familiar e social. Esta prática deve incorporar os valores, as esperanças, os aspectos culturais e as preocupações de