Mestre
Um grande desafio se apresenta para as organizações, onde, qualquer que seja o negócio ou profissão, não existe melhor maneira de aumentar a produtividade, a lucratividade e a moral do que contratar a pessoa certa na primeira vez. Para que isso ocorra da melhor maneira elas utilizam de um importante subsistema de RH.
A seleção de pessoas funciona como uma espécie de filtro, que permite que apenas algumas pessoas possam ingressar na organização: aquelas que apresentam características desejadas pela organização. É muito comum de se dizer, parafraseando um ditado popular, que a seleção constitui a escolha exata da pessoa certa para o lugar certo. Em termos mais amplos, a seleção busca, dentre os vários candidatos recrutados, aqueles que são mais adequados aos cargos existentes na organização, visando manter ou aumentar a eficiência e o desempenho do pessoal, bem como a eficácia da organização. No fundo, está em jogo o capital intelectual da organização que a Seleção deve preservar ou enriquecer. O processo de seleção de pessoal baseia-se fundamentalmente na análise comparativa de dois itens que são: especificações do cargo (o que o cargo requer), variável obtida através da Análise Descrição do Cargo para saber quais os requisitos que o cargo exige de seu ocupante; e características do candidato (o que o candidato oferece), variável obtida através da aplicação de Técnicas de Seleção para saber quais as condições pessoais para ocupar o cargo. Após a comparação entre as características exigidas pelo cargo e as características oferecidas pelos candidatos, a seleção apenas verifica quem é aceito (aprovado) ou não (rejeitado) para o cargo ao qual estão sendo comparados. Uma situação frequente é a de vários candidatos apresentarem condições aproximadamente equivalentes para serem indicados para ocupar o cargo. Em relação à decisão sobre a colocação e classificação do candidato, é necessário recordar que a decisão final sempre parte