Montagem e esterilização de materiais e demonstração do funcionamento da autoclave
Microbiologia
RELATÓRIO
Aula Prática Nº 1
Montagem e esterilização de materiais e demonstração do funcionamento da autoclave
Belo Horizonte
2012
INTRODUÇÃO
A esterilização de meios, soluções e material de vidro ou metal é indispensável em qualquer procedimento, seja ele qual for, pois garante a destruição ou remoção total dos microorganismos vivos do objeto, tornando-o asséptico (MURRAY et al, 1998). Para que seja bem executada, vários fatores como temperatura, tipo de microorganismo, fase de crescimento e ambiente devem ser levados em conta no processo.
Existem dois métodos básicos de esterilização: o físico e o químico. O físico pode ser por calor (seco e úmido), filtração ou radiação (ionizante, não-ionizante), enquanto o químico se dá por compostos fenólicos, álcoois, óxido de etileno, halogéneos, peróxido de hidrogénio, etc (SENA).
Diversos métodos atuam de diversas maneiras. Podem destruir os microorganismos vivos lesionando seus ácidos nucleicos, desnaturando suas proteínas, inibindo o metabolismo ou rompendo a membrana celular.
Para soluções, meios de cultura e vidrarias utiliza-se esterilização por calor (por autoclavagem) ou filtração. O calor mata os microorganismos por desnaturação de proteínas e quebra das pontes de H (MURRAY et al, 1998).
A autoclavagem é o tratamento dos resíduos com vapor saturado, onde estes são expostos a temperaturas de 121ºC a 132ºC durante 15 a 30 minutos para a destruição das bactérias, que ocorre pela termocoagulação das proteínas citoplasmáticas. Este método é largamente utilizado nos serviços de saúde, com o objetivo de esterilizar vidrarias, instrumentos cirúrgicos, meios de cultura, roupas, alimentos, dentre outros.
O uso da autoclave confere muita eficiência ao processo de esterilização, realizado através da desnaturação protéica. No entanto, requer também bastante preparo de quem o manuseia. Os cuidados têm início com a limpeza e secagem do material a ser esterilizado.
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