Mestre
HAGINARA, Marcio. O ethos negativo e a arte de vanguarda: modernismo destrutivo das vanguarda históricas no início do século XX. Dissertação de mestrado. Brasília: Universidade de Brasília Instituto de ciências sociais departamento de sociologia, 2007. Disponível em < http://repositorio.bce.unb.br/bitstream/10482/2734/1/2007_MarcioTakeoSobralHagihara.PDF> Acesso em: 31 mar. 2013.
Salon des Refusés:
“A organização dos artistas rechaçados tem o mérito de ter inaugurado a estrutura institucional vanguardista por meio da criação de exposiçãoes e publicações independentes e contrárias à arte oficial de sua época. Portanto, para entendimento de como a arte de vanguarda se organizou, é indispensável o retorno ao grupo oitocentista” p. 12-13
Avant-garde:
“É sabido que o termo avant-garde surge na França por volta de 1825 com a crítica política de Saint-Simon (1760-1825), tendo o conceito sua origem um sentido político. Entrementes, o termo recebeu conotação essencialmente artística no final do século XIX [...] somente por volta de 1912, como o grupo Der Blaue Reiter, o conceito de vanguarda na arte abandona totalmente sua origem política” p. 13.
Arte Gauches:
Movimentos pré-vanguarda:
Relações entre os artistas e as elites políticas na pré-vanguarda:
“Segundo Elias, no período que se estende do século XVI ao século XVIII, à época da sociedade de corte, a classe artística estava muito próxima do poder por ter um importante papel na manufatura de bens luxuosos e de modo de vida da corte. Não havia espaço para tensão entre artista e o público. Os artistas estavam integrados à estrutura de poder na função de produzir bens luxuosos para a manutenção do status. Posteriormente, do ponto de vista da burguesis, a produção artística cortesão ganhou uma conotação negativa à medida que passa a ser identificada com o Ancien Regime, estigma que implicou o alijamento da arte da dinâmica das relações políticas. Surge uma conotação incutida à arte