Mestre
São Paulo
2011
REATOR NUCLEAR IEAR-1
A visita ao Reator Nuclear IEA-R1 para introdução do tema podemos citar um breve histórico.
O reator foi projetado e construído pela Babcock & Wilcox, em 1956. É o primeiro reator de pesquisa brasileiro e sua primeira criticalidade foi atingida em 1957, deste ano até 1961 o reator funcionou com uma potência que variava entre 200 kW e 2 MW apesar de ter sido projetado para operar a 5MW. Em 1997 o reator passou a funcionar com sua potência máxima (5MW) depois de passar por várias modificações.
O IEA-R1 é um reator de pesquisa tipo piscina. Ele está localizado no CRPq (Centro de Reator de Pesquisas) dentro do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares.
O núcleo do reator é composto por 24 elementos combustíveis, sendo 4 elementos combustiveis controle (que permitem a inserção das barras controle) e os outros 20 denominados elementos combustíveis padrão que são compostos por 18 placas combustíveis planas e paralelas montadas em suportes de aluminio. Dentro dessas placas está localizado o combustível nuclear. A partir 1997 o reator IEA-R1 só opera utilizando combustíveis nucleares nacionais.
Ao redor do núcleo, na placa matriz, estão localizados 35 elementos refletores que são blocos revestidos de grafite ou berilio que tem a finalidade de refletir nêutrons.
O reator está imerso em uma piscina de 9 metros de profundidade por 3,05 metros de largura de 10,65 metros de comprimento, contendo 273m3 de água desmineralizada que serve como moderador e refletor para os nêutrons, como sistema de refrigeração para o núcleo e como blindagem para os operadores. Seu núcleo encontra-se a 6,9 metros da superficie. As paredes internas da piscina são formadas por aço inoxidável, concreto, uma membrana de aço carbono e concreto de barita (uma amostra desse último