mestre do ensino
Os Mestres do Ensino reprodução
Desprezando a desconfiança do poeta Píndaro, o bardo da aristocracia que duvidava ser a areté (arete), o valor, passível de ser aprendido por quem não nascesse com ele, os sofistas foram à luta. Não havia local público na cidade de Atenas (ágora, ginásios, palestras, estádios ou teatro) onde não se encontrasse um deles tentando atrair seus possíveis alunos por meio de um panegírico ou de um epídeixeis (epideixeis), um discurso-demonstração, uma curta conferência, onde ele, como um virtuose da palavra desenvolvia seus talentos.
A Escolaridade do Jovem Grego
"Educar-se é permanentemente esculpir-se."
(Plotino)
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Aula de dança
Ao efebo era então oferecido a mais diversa gama de conhecimentos. Terminada, por volta dos 18 anos, a sua escolaridade convencional nas escolas do demos a que ele pertencia (passando antes pela orientação de um preceptor, um pedagogo, as vezes um escravo instruído), ele era enviado, se sua família tivesse posses, para um paidotríba, um instrutor físico para que o instruísse na esgrima, na luta e na natação. Ele então podia alternar suas obrigações militares, determinadas pelas efebias, onde adestravam-no nas artes militares por dois anos, com o aprendizado junto a um mestre sofista. Na Atenas dos séculos V e IV a.C. deu-se uma verdadeira explosão da palavra. Conforme a democracia enraizava-se nos costumes locais era preciso dominar bem o idioma