mestiçagem
No final do século XIX e as primeiras décadas do XX, acontece a Divisão de Antropologia, pelos intelectuais como Baptista de Lacerda e Roquette-Pinto, produziram reflexões antropológicas sobre raça, isso é, analisam a problemática racial do Brasil (negros, índios e mestiços), mestiçagem e identidade nacional por vezes menos, por vezes mais otimistas, que tiveram muitas importância e foram alem do Museu Nacional. O conceito raça é dividido em três domínios, sendo cientifico, a dimensão política e o plano nacional. O Museu Nacional, um dos mais importantes centros de produção antropológica no período de 1870-1930 no país, tenta compreender por que ocorreu um distanciamento de vertentes explicativas que desqualificavam os mestiços e posicionavam os não europeus nos níveis mais inferiores na hierarquia das raças humanas.
Antropólogos do Museu Nacional e Roquette-Pinto, passaram idéias nacionalistas propalados por uma parcela da intelectualidade brasileira nas primeiras décadas do século XX, chegando a fornecer, segundo Historiador Thomas Skidmore, credenciais cientificas impressionantes em apoio á crescente campanha para salvar os brasileiros da armadilha determinista.
O índio teve presença constante no pensamento brasileiro do século Xix, passou a receber um tratamento cientifico constante, sendo de modo geral pessimista, na segunda metade do século XIX. Nesse período a concentração da população estava no litoral, sendo as áreas do interior desconhecidas, tendo diversas frentes de expansão demográfica, ganhava ares de ciência o contraste entre o índio histórico, matriz da nacionalidade, tupi por excelência, extinto de preferência, o índio contemporâneo, integrante das hortas selvagens. A antropologia física do Museu Nacional temperou analises raciais com noções evolucionistas, situando os índios nos níveis mais baixos da hierarquia das raças.
A tese do