mesoamerica
“Em várias partes do México central e meridional e na América Central, começaram a proliferar aldeias de agricultores e artesãos de cerâmica”. Muito cedo essas aldeias experimentaram um grande aumento demográfico embora muitas divergissem étnica e lingüisticamente. Desde muito cedo o grupo dos olmecas se destacou dos demais. Até onde sabemos, eles foram os primeiros a construir grandes complexos de construções, principalmente para fins religiosos.
O maior centro dos olmecas foi La Venta, erigida numa pequena ilha a poucos metros acima do nível do mar. O centro havia sido cuidadosamente planejado, “incluía pirâmides rebocadas de barro, túmulos circulares e alongados, altares entalhados na pedra, grandes compartimentos de pedra, fileiras de colunas de basalto, tumbas, sarcófagos, estelas, colossais cabeças de basalto e outras esculturas menores”.
Segundo o autor, é possível supor algum tipo de divisão de trabalho. “Enquanto muitos indivíduos continuaram a trabalhar na agricultura e em outras atividades de subsistência, outros se especializaram em artes e ofícios diferentes, em garantir a defesa do grupo, em empreendimentos comerciais, no culto aos deuses e no governo, que estava provavelmente nas mãos dos chefes religiosos”.
Na religião os olmecas adoravam um deus-jaguar, que mais tarde seria o deus-chuva da Mesoamérica. Cultuavam os mortos e criam na vida após a morte. Provavelmente deve-se aos olmecas o início do calendário e da escrita na Mesoamérica.
A cultura dos olmecas se difundiu em localidades diferentes, muitas delas longe dos centros de origem, o