Mesoamérica: estudo de povos relegados
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Mesoamérica: Estudo de Povos Relegados O termo Mesoamérica foi proposto pela primeira vez em 1943 pelo antropólogo Paul Kirchhoff: “Mesoamerica: sus Limites Geográficos, Composición Etnica y Caracteres Culturales”. In Suplemento da Revista Tlatoani, nº 3, México, 1960. O intuito foi descrever as culturas que se desenvolveram no México e América Central através das semelhanças fundamentais observadas a partir de uma caracterização etnológica em termos de área cultural, do registro etnográfico e pós-colombiano e de suas disposições territoriais. O presente trabalho foi indicado com a intenção de aprofundar o estudo das Civilizações Mesoamericanas, sabendo que este termo (civilização) está aqui sendo utilizado como aproximação dos conceitos de cultura, de povo, de Nação. Segundo Silva , ele vem sendo usado desta maneira desde o século XIX. Porém, a palavra civilização surgiu na França Iluminista do século XIII com significado moral: ser civilizado era ser bom, urbano, culto e educado. Para os iluministas a civilização era uma característica cultural que se contrapõe a idéia de barbárie, de violência, de selvageria.
Dessa forma, falaremos resumidamente sobre os Olmecas, Teotihuacanos e Astecas. Entre esses dois últimos existiram os Maias, para os quais voltaremos adiante, já que temos o objetivo de enfatizar determinados temas referentes a estes. Nesta perspectiva discorreremos sobre os mitos de origem (relacionados ao Popol Vuh e a religiosidade ) e o tempo cíclico, tendo em vista que suas culturas e conhecimentos nos deixaram um importante legado, já que suas descobertas e invenções proporcionaram um maior discernimento para existência através dos tempos, um exemplo disto seria os importantes avanços em astronomia e matemática. É importante ressaltar, também, que muito sobre estes povos se perdeu, pois devido ao clima mesoamericano as escavações e a conservação de “provas” fundamentais para o estudo “concreto” de um povo. A Mesoamérica é a região do