Mershandising Comercial e Social

A SÍNDROME DE BURNOUT E SEUS EFEITOS NO TRABALHADOR

Introdução: O trabalho tem um significado importante na vida das pessoas, haja vista ser um elemento que ajuda a constituir a identidade do ser humano. Todavia, se o ambiente não é favorável, o trabalhador pode não se sentir satisfeito, fato que, em última análise, poderá levá-lo a uma fadiga física e emocional. É neste contexto que surgem pesquisas sobre a Síndrome de Burnout, a qual é caracterizada como um estresse ocupacional, um esgotamento do profissional devido às condições de trabalho que podem ser desgastantes nos sentidos físicos, emocionais e psicológicos. Segundo Maslack (1994), a referida síndrome é desenvolvida em resposta as fontes crônicas de estresse emocional e interpessoal no trabalho. Codo e Vasques-Menezes (1999) pontuam que o Burnout pode ser entendido como a síndrome da desistência, já que o indivíduo começa a ter dificuldades significativas em investir tanto na sua função desempenhada no trabalho como nas relações afetivas derivadas deste local. É importante ressaltar que Burnout não é um episódio isolado de estresse, mas um processo contínuo que, levado ao extremo, acarreta a um comprometimento mental crônico.
Objetivo: Entender quais são os fatores que causam a Síndrome de Burnout no meio organizacional.
Desenvolvimento: No mundo do trabalho vem ocorrendo varias mudanças,envolvendo a tecnologia,a gestão organizacional e o crescimento dos serviços no setor econômico.Cria-se então novas formas de organizar o trabalho, e as relações do ser humano.Surgem cargos mais complexos,estruturas com baixos níveis hierarquicos, exigindo maior atenção e responsabilidade do trabalhador, que chega ao seu limite para atingir a meta estipulada,ocorrendo assim desgaste e estresse.Para Lazarus e Folkman (1984),o estresse sobrevem quando os recursos disponíveis estão aquem da demanda,isto é,a pessoa avalia que aquilo que lhe é solicitado,seja no plano físico,emocional ou social,está além de sua