Mercedes

Mercedes –Benz – Classe A

A história é centenária e há mais meio século faz-se presente, ainda que inicialmente de maneira menos glamorosa, em território nacional.
Há cinqüenta e cinco anos atrás, a marca que é sinônimo de luxo, status e poder se instalava em um país promissor e em pleno processo de desenvolvimento que viria a inaugurar sua atual capital federal quatro anos mais tarde.
Os reflexos da segunda guerra mundial ainda se faziam presentes, revoluções sociais em países como a Hungria, membro das potências do eixo durante a batalha mundial, culturais como o surgimento de ícones da música como Elvis Presley, e particularmente no Brasil, governamentais, com o projeto do então presidente da república Juscelino Kubitscheck que prometia fazer o país avançar “50 anos em 5”.
Um país que começara a se transformar em um imenso canteiro de obras e a se inflar de perspectivas de desenvolvimento futuro, esse foi o cenário encontrado pela Mercedes Benz ao inaugurar no ano de 1956 sua primeira fábrica no Brasil, na cidade de São Bernardo do Campo.
Diante da realidade vivida pelo país, a empresa, de maneira inteligente, direcionou seu foco aos veículos comerciais, agregando à sua marca um relacionamento intrínseco com o desenvolvimento econômico do país.
É inimaginável que se pense em transporte público rodoviário no Brasil e não se faça menção a Mercedes Benz, líder do setor de automóveis comerciais no país e responsável assim por parte da movimentação da economia nacional. Contudo, essa é uma visão particularmente brasileira que surgiu pela história da marca no Brasil e seu início pouco convencional em uma área que normalmente não se associaria ao valor da marca Mercedes Benz, o transporte público.
Na tentativa de reposicionar a marca Mercedes Benz ao lugar que lhe seria pertinente no imaginário da população, que não o de transporte público, surgiu em 1999 o Classe A; um monovolume compacto que visava atingir um público de maior poder aquisitivo e se tornar assim uma