Mercantilismo
O Mercantilismo foi um conjunto de práticas econômicas que surgiu na Europa, a partir do séc. XV, baseado na busca de desenvolvimento econômico de um país através do acúmulo de riquezas.
Durante a Idade Média, a terra constituía a chave da fortuna de um indivíduo. Media-se a riqueza pelo tamanho das propriedades que alguém possuía.
Porém, a partir do ressurgimento do comércio e das cidades, a situação começou a mudar. A produção artesanal e o comércio passaram a movimentar a economia.
Assim, pouco a pouco, a economia baseada na troca de produtos agrícolas foi sendo substituída pela economia baseada na troca de mercadorias por dinheiro.
Para estimular o comércio e a produção, tornou-se necessário aumentar a quantidade de moedas em circulação. Este fato estimulou a prática mercantilista na Europa.
Características
O mercantilismo tinha uma série de características. O metalismo, ou bulionismo, caracterizou-se por quantificar a riqueza de uma nação pela quantidade de metais preciosos, ou seja, ouro e prata.
Buscava-se a balança comercial favorável, ou seja, o esforço para vender (exportar) mais do que comprar (importar), pois desta forma a nação não perderia reserva de metais preciosos.
Adotavam-se medidas de protecionismo, utilizadas pelo estado para diminuir as importações, geralmente através do incentivo à produção industrial interna e taxas alfandegárias.
Havia a intervenção do estado na economia, representado pelo rei absolutista. Este determinava a quantidade de impostos e controlava o comércio e o mercado.
A conquista de novas terras estimulou o pacto colonial, que era caracterizado pelo controle de um determinado país europeu – chamado de metrópole – sobre uma região conquistada – chamada de colônia.
Sistema Colonial
Dentro do pacto colonial, as colônias conquistadas pelos europeus, no decorrer do séc. XIV, podem ser divididas em colônias de exploração e colônias de povoamento.
As colônias de exploração eram caracterizadas pela