Mercado e marketing de luxo no brasil
Independente da classe em que se encontra, o ser humano está sempre à procura da auto-realização, seja por conhecimentos e/ou consumo material. Entretanto, como explicar o acrescido número de bens de luxo num país cuja maior parte da população é pobre?
Em que pese às recorrentes crises financeiras mundiais, o mercado de luxo se apresenta como um mercado em crescimento, isso porque as classes A, AA e AAA são menos afetadas na postura de compra do que as outras classes. Tal situação, aliada ao fortalecimento do real em relação a moedas internacionais e ao fortalecimento da imagem do Brasil, atualmente em evidência no mercado mundial contribui para o desenvolvimento do mercado de luxo e das grandes marcas quererem fincar sua bandeira em nosso território.
O mercado de luxo abrange várias categorias, por exemplo: acessórios, roupas, vinhos, perfumaria, automóveis, iates, cristais e por aí vai. Há, dentre os citados acima, o luxo inacessível (originado pela qualidade e raridade do produto), o luxo intermediário (produtos de ótima qualidade mas menos exclusivos), e o luxo acessível (produzidos em série, com custos menores). O preço destes produtos é terminante para vincular-se no mercado de luxo, ou seja, quanto maior o custo, menor o acesso até mesmo para as classes mais privilegiadas. Contudo, no luxo inacessível e intermediário o preço pode não ser tão importante, visto que o consumidor deste mercado está disposto a pagar a quantia que seja para conseguir tal produto e/ou objeto.
Os consumidores do mercado de luxo – a não ser pela grande quantidade de dinheiro que possuem – não são tão diferentes dos consumidores de classe média no sentido de que têm os mesmos hábitos e cultivam as mesmas noções. Então as estratégias de marketing não se diferem muito. Mas de um modo geral, grandes marcas preferem vincular-se a grandes eventos esportivos ou culturais. No entanto, o luxo inacessível se destina apenas a merchandising, sem haver