Mercado imobiliário
O cenário econômico brasileiro nos últimos anos foi fortemente impactado pela inflação, altas taxas de juros e incertezas quanto à continuidade da política econômica.
O Brasil apresentou elevadas taxas de inflação em diversos períodos da sua história. A inflação e as medidas destinadas a combatê-la resultam normalmente na diminuição da renda da população e, conseqüentemente, da expansão da atividade econômica. Aumentos nas taxas de inflação afetam o mercado imobiliário na medida em que reduzem a atividade econômica, o consumo e o investimento.
O nível da taxa de juros tem forte influência nas decisões de consumo das pessoas e nas decisões de investimento das empresas. Na medida em que há influência na liquidez dos meios de pagamento, o controle das taxas de juros gera efeitos diretos na demanda de bens duráveis e de consumo e, por conseqüência, na aquisição de imóveis.
Em 2008, a economia mundial enfrentou uma das mais graves crises financeiras dos últimos 80 anos. As instituições mais sólidas do planeta não foram poupadas desse impacto, e muitas só permanecem hoje em atividade graças a um esforço governamental em alimentar o mercado com uma grande oferta de crédito.
Tendo, porém, se mostrado resiliente aos impactos da crise financeira global em relação a outros países, o Brasil se apresenta como uma grande referência dentre os distintos modelos econômicos ao redor do globo. Indicadores macroeconômicos favorecem essa posição: redução da taxa de desemprego, aumento da massa salarial, tendência de queda da taxa básica de juros, aumento da atividade industrial e o PIB destacaram o país como um sólido palco de crescimento e oportunidades.