Memória Autobiográfica
Para estarmos aptos a contar experiências pessoais, primeiro que tudo, temos que estar conscientes de nós próprios, temos que saber que existimos!
Geralmente, apercebemo-nos da nossa existência entre os 18 meses e os 2 anos ao conseguirmos detectar a nossa imagem refletida no espelho, fotos e filmes nossos e ao brincar com a nossa sombra...
As experiências vividas são um conjunto momentos armazenados na memória, memória essa cujo conteúdo os indivíduos, através de um acto narrativo, trazem até ao presente.
A construção da memória autobiográfica está relacionada com os meios social e cultural.
No meio social, o papel dos pais é determinante na construção da memória autobiográfica, tendo a ver com os modos como os pais falam com os filhos acerca do passado. Caso seja uma conversa mais elaborada onde há troca de comentários entre os pais e o filho, a criança para além de ter uma memória mais organizada, irá desenvolver mais facilmente as suas capacidades narrativas autobiográficas. Meio cultural
Triandis parte da existência de três Eus: o «Eu privado», o «Eu público» e o «Eu coletivo» que relaciona com dois tipos de cultura, as culturas do individualismo e as culturas do coletivismo. As culturas do individualismo são culturas nas quais se valoriza a independência e a autorrealização, o «Eu privado». As crianças são encorajadas a serem elas próprias. Nas culturas onde predomina o coletivismo, como acontece nas culturas da Ásia Ocidental, o coletivo e os grupos de referência são valorizados e, por esta razão, o «Eu público» bem como o «Eu coletivo» dominam o «Eu privado».
A memória autobiográfica varia consoante a zona ocidental e oriental do mundo e há exemplos disso no Livro Memória Autobiográfica de Wang e
Brockmeier...
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