Memorias postumas de bras cubas
Brás Cubas pequeno = irmão da Duda
Brás Cubas = João Pedro
Pai do Brás (Bento) = Felipe
Mãe do Brás = Amanda
Quincas Borbas = Felipe
Pai da Virgília = Amanda
Gonçalves (cara que fala no enterro do Brás) = Duda
Virgília = Luiza
Marcela = Maria Laura
Natureza = Carol
Eusebia (mãe da coxa) = Luiza
Eugenia (coxa) = Carol
Lobo Neves = Maria Laura
Plácida = Duda
Nhá loló=Luiza
Sabina=Maria Laura
Roteiro
Este filme é dedicado, com saudade, ao verme que primeiro roeu as frias carnes de meu cadáver. - letreiro
Cena 1- Velório de Brás: temos Gonçalves falando suas memórias, Brás num caixão e figurantes.
Fantasma : Algum tempo pensei se eu contaria antes o meu nascimento ou a minha morte. Normalmente se começa a contar uma história pelo nascimento, mas eu resolvi fazer o contrário por dois motivos: O primeiro é que como eu ressuscitei para ser o autor destas memórias, eu sou um defunto autor e não um autor defunto. O segundo é que a história fica renovada e moderna. Moisés, que também contou a sua morte na bíblia, começou pelo nascimento e não pela morte. Aliás, esta é uma diferença radical entre a minha história e a bíblia.
Gonçalves: A natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo tudo isso é a dor crua e má que lhe rói a natureza as mais íntimas entranhas. Tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado.
Cena 2- Vigília aparece do nada no quarto onde Brás Cubas está agonizando
Fantasma: Assistiram a minha partida umas quatro ou cinco pessoas, entre elas uma senhora.
Brás dá o último suspiro.
Virgília: Morto, morto.
Cena 3-
Fantasma: Morri há mais de cem anos, mais precisamente em 1869, no Rio de Janeiro. Pode-se dizer que eu morri das ideias, porque minha morte foi decorrência de uma pneumonia que peguei quando ia refrescar as ideias.
Cena 4-Brás