Memorias Postumas de Bras Cubas
651 palavras
3 páginas
Melancolia, adultério, arrependimentos, um novo contexto filosófico, pessimismo, ironias... quando se trata da obra Memórias Póstumas de Brás Cubas características como essas ficam claras a cada página que se lê. No começo da obra há algo incomum com a narrativa, o autor é um defunto que logo após sua morte resolve contar sobre todas as etapas da sua vida começando pelo seu leito de morte, isso já dá indícios do pessimismo do narrador a preferência para falar da morte e logo em seguida pelos momentos de delírio perto da morte acompanhado do seu antigo amor adúltero Virgília. Brás Cubas nasceu em uma família rica do Rio de Janeiro, o próprio fala que algo que nunca fez na vida foi trabalhar já que não precisava além do mais era uma época onde a escravidão ainda reinava na sociedade e os ricos ainda utilizavam os negros como mercadoria, no caso de Brás Cubas seu escravo foi Prudêncio ( um episódio mais a frente Prudêncio ganha sua carta de alforria e se vinga de toda violência com outros escravos já que ele se tornou cidadão também poderia ser dono de um). Já na adolescência seu primeiro amor tinha um nome: Marcela. Ela era o que diríamos de “prostituta de luxo” ou apenas interesseira, gostava de jóias e objetos valiosos o qual Brás gastava a fortuna do pai para agradar o seu amor. Ele não só gastou a fortuna como ainda queria levá-la para a Europa, mas por vontade da família naquela mesma noite foi forçado a embarcar sem sua amada.Depois disso já a bordo do navio Brás pensou em tirar sua vida várias vezes por estar longe de Marcela. Após se formar em Lisboa Brás é chamado pelo pai para ver a sua mãe antes da morte, Brás consegue chegar a tempo e depois a triste morte aconteceu. Como cargos políticos eram muito cobiçados o pai queria ingressá-lo na vida política e para isso precisava de um casamento, o pai teria arranjado Virgília filha do Conselheiro Dutra uma fore influência política. Mas antes que chegasse ao encontro na casa do