Memorial
Mais uma vez entro no meu subconsciente no intuito de encontrar momentos ocorridos em um passado distante, mas agora é por fatos relativos ao processo de avaliação ocorrido durante minha vida escolar.
Não será uma tarefa fácil, contudo, tentarei vasculhar minha mente em busca de algo que seja proveitoso e útil para a realização desse memorial.
Então, vamos lá. Onde? Ou melhor, quando? Novamente retorno ao ano de 1976, ano em que tudo teve início, volto ao mesmo local, ou seja, a sala de aula, local de aprendizado e das temidas avaliações.
Temidas, pois, para mim era dessa maneira que as enfrentava e enfrento até hoje. Sei que as avaliações fazem parte do aprendizado, pois são nelas que os alunos demonstram todo o conhecimento adquirido durante toda sua vida escolar. E também fazem parte do nosso dia a dia, pois a todo o momento estamos sendo avaliados tanto direta como indiretamente, seja na rua, no trabalho e até mesmo dentro de um grupo de amigos.
Lembro que durante minha formação estudantil tivemos diversos tipos de avaliações, entre elas: provas escritas, provas orais, trabalhos e pesquisas. Sendo esses dois últimos o que mais acho interessantes e talvez os que mais demonstra o interesse e a dedicação dos alunos.
Durante os quatro primeiros anos de escola, éramos avaliados por meio de provas escritas e orais, e alguns trabalhos (completar, pintar e colar), lembro que eram diversas folhas mimeografadas (Puxa! Faz tempo isso!!), e também havia as tarefas de leitura e tomada de tabuada, a qual deveríamos saber de cor.
A tomada da tabuada foi um fato que me marcou muito, pois tinha dificuldades em decorar, quando chegava o dia dessa prova, que geralmente era de forma oral, eu tremia, porque além de ficar temeroso em dizer o resultado errado, tínhamos que ir à frente do quadro e ficar de frente para a turma, isso para mim era aterrorizante. Porém para enfrentar o medo de errar as respostas da tabuada eu tinha uma técnica, colocava