MEMORIAL
Helem Cristiane Aquino dos Anjos Fernandes[1]
LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. São Paulo: Ática. 2. ed. 1993.
QUINTA-FEIRA, SETEMBRO 25, 2008
Resenha - "LÍNGUA E LIBERDADE" - CELSO PEDRO LUFT
RESENHA CRÍTICA – LÍNGUA E LIBERDADE
Helem Cristiane Aquino dos Anjos Fernandes[1]
LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. São Paulo: Ática. 6ª edição. 1998.
A obra “Língua e Liberdade” de Celso Pedro Luft é composta por uma série de artigos jornalísticos publicados em diferentes épocas e tratam de um mesmo assunto: a importância da reformulação do ensino de língua materna. Esses artigos se colocam contra o ensino gramaticalista e purista da língua, que segundo o organizador só promove a insegurança e a opressão, pois ao invés de desenvolver as habilidades linguísticas dos alunos, os reprimem frente aos desvios cometidos em relação à norma culta da língua. Isto porque consideram apenas aquilo que é prescrito pela Gramática Normativa, não levando em conta os conhecimentos prévios internalizados, ou seja, conhecimentos que os alunos já chegam na escola sabendo.
De um modo amplo, esta obra fomenta a necessidade de um ensino de língua materna que ajude o aluno a desenvolver-se pessoalmente e criticamente; pessoalmente pelo fato de dar ao discente a liberdade necessária para que ele desenvolva livremente sua criatividade e competência, sem os tolhimentos causados pelos frequentes apontamentos dos erros gramaticais. E criticamente, pois acreditam que o ensino de língua deve propiciar o máximo de experiências de leitura, escrita e fala para que os alunos possam desenvolver seu espírito crítico e comunicativo, tornando-os assim, sujeitos ativos do processo educacional.
Na primeira parte da obra é analisada a crônica de Luis Fernando Veríssimo “O gigolô das palavras”. Luft retira seus principais fragmentos e explica-os de acordo com a sua visão de ensino de língua materna.
Defende que a língua é uma entidade viva e,