memorial
O memorial constitui um trabalho que constrói a realidade discursiva, a partir do sujeito que interpreta o real, e significa o interior de uma dada situação de interlocução, conforme Silva. Para Santos memória constitui uma autobiografia com uma narrativa histórica e reflexiva, da trajetória acadêmica profissional. Uma avaliação da etapa com acontecimentos no contexto histórico-cultural, em função da vontade do profissional ou a sua omissão, que entrecruzam outras variáveis.
O importante é relatar as fontes e marcas sofridas, troca de realizações com outras pessoas ou situações culturais. Para Silva o memorial oferece ao pesquisador as possibilidades de aprender a trajetória inscrita pelo sujeito no discurso. Conforme Santos o posicionamento teórico ou pratico de cada momento vivido. O memorial expressa à evolução que caracteriza a vida do autor.
A formação do autor sintetiza momentos menos marcantes e desenvolvendo o mais significativos, os investimentos e experiências, avaliando esses momentos, o seu amadurecimento intelectual com produção científica. Para Silva a dimensão social que reveste a memória em relação à partilha cultural dentro do grupo social em questão. Que compreende um sistema de organização e mediação cultural do ato mental de recordar, de rememorar (cf. MISTAL, 2003). Relata também que o memorial é a escrita da própria história em torno da ação de conhecimento de si mesmo,