Memorial de leitura
A leitura nos permite muitas coisas. Além de essencial no cotidiano, através dela podemos viajar no mundo da imaginação e mergulhar nas águas do conhecimento. Desde pequena gosto muito de ler. Minha mãe era professora da educação infantil e incultiu nos meus irmãos e em mim o hábito da leitura. Ela era extremamente lúdica, costumava se fantasiar de diversos personagens para contar histórias e brincar conosco. Com esse incentivo não foi difícil me apaixonar pelos livros. O primeiro livro pelo qual me encantei foi o Meu livro de histórias bíblicas que conta a história de personagens bíblicos de maneira simples e é belamente ilustrado. Gostava desse livro mesmo antes de aprender a ler, e ele ainda ocupa um lugar especial na minha estante e no meu coração. Durante a infâcia também gostava muito de ler histórias em quadrinhos. Me lembro claramente do meu primo, e melhor amigo até hoje, me ensinando a ordem que devia seguir ao ler os quadrinhos e balões. Comecei pela Turma da Mônica, como a maioria das crianças aqui no Brasil, e até hoje não resisto as histórias da dentuça e sua turma. Tenho cerca de duzentos gibis guardados, que já foram relidos diversas vezes. Depois me apaixonei pelos super-heróis. Quando me perguntavam o que queria ser quando crescesse, já tinha a resposta na ponta da lingua: ilustradora de histórias em quadrinhos do homem-aranha. Na escola li muitos livros, quase todos os que me obrigaram a ler. Mas, para o desgosto dos professores e professoras de português, as literaturas brasileira e portuguesa nunca tocaram meu coração. Com treze anos comecei a me interessar por romances. Não os do tipo água com açúcar (eca). Gosto de romances clássicos, pricipalmente os ingleses, do século XVIII e XIX. Jane Austen é minha autora preferida. As heroínas de seus romances são apaixonadas e apaixonantes e numa época em que o casamento era uma obrigação social, elas queriam se casar por amor. Sua maneira irônica de escrever dá um